terça-feira, 6 de março de 2012

POEMA DE ANGELINO PEREIRA



Vidas sem rumo.






Milhões de loucos



moram dentro de nós



que nos tomam por vezes



e outras nos deixam sós...



Na amargura do desespero



existe um perigo iminente



por não fazer o que quero



e nesta fera adormecida



serena enquanto não ferida



pacífica por convicção



se vai gerando um ódio interno



na vida que faz seu inferno.



Entre o fado e o demente



existe sempre o inocente



que sofre os males da vida



se a sorte não bate à porta



se o juízo é coisa morta



são várias vidas perdidas!




(In “mensagem no tempo” _Angelino Pereira_1997)

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