Vidas sem rumo.
Milhões de loucos
moram dentro de nós
que nos tomam por vezes
e outras nos deixam sós...
Na amargura do desespero
existe um perigo iminente
por não fazer o que quero
e nesta fera adormecida
serena enquanto não ferida
pacífica por convicção
se vai gerando um ódio interno
na vida que faz seu inferno.
Entre o fado e o demente
existe sempre o inocente
que sofre os males da vida
se a sorte não bate à porta
se o juízo é coisa morta
são várias vidas perdidas!
(In “mensagem no tempo” _Angelino Pereira_1997)
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